Movimento destaca a importância da indústria carbonífera
“Carvão Mineral: para um presente seguro e um futuro
sustentável” é o movimento lançado por entidades empresariais do Sul de Santa
Catarina com o objetivo de valorizar a indústria carbonífera e a geração de
energia proveniente dela.
“A produção de energia elétrica por meio do carvão mineral
representa segurança energética, com forte impacto socioeconômico”, defende o
presidente da ACIC, Moacir Dagostin. O presidente do Forcri, Leandro Eufrásio
Teixeira, destaca a importância do setor para o desenvolvimento do Sul de Santa
Catarina. “A região pode se desenvolver ainda mais e a indústria do carvão tem
participação importante neste processo”, reforça.
Participam do movimento: Associação Empresarial de Criciúma
(ACIC), Associação Empresarial de Tubarão (ACIT), CDL de Criciúma, Regional Sul
da Federação das Indústrias de SC (Fiesc), Federação das Associações
Empresariais de SC (Facisc), Federação Interestadual dos Trabalhadores na
Indústria da Extração do Carvão (Fitiec), com apoio do Fórum de Entidades de
Criciúma (Forcri) e Fecomércio.
O movimento “Carvão Mineral: para um presente seguro e um
futuro sustentável” se dará por meio de anúncios publicitários em vários veículos
de comunicação regionais e estaduais, além da produção de matérias
jornalísticas mostrando a importância e o desenvolvimento tecnológico do setor.
“O movimento cumprirá o papel de conscientizar a população de que o carvão
mineral é uma energia segura, essencial e necessária. Com transparência, será
enfatizado o quanto o setor já contribuiu com o desenvolvimento da região sul
catarinense e o quanto está preparado para um futuro sustentável”, manifesta o
presidente do Siecesc, Valcir José Zanette.
Evolução do setor
A extração de carvão mineral foi iniciada no Brasil no fim
do século 19. Em Santa Catarina, o setor começou a se desenvolver em 1917. De
lá para cá, a mineração trouxe impactos positivos e negativos, mas também muito
aprendizado. “Nos últimos 35 anos houve muita evolução do setor, investimentos
em inovação, tecnologia, educação, segurança, saúde, meio ambiente, entre
outros aspectos”, relata Zanette. É esta evolução, que deixou para trás uma
atividade econômica de alto impacto ambiental e tornou realidade um conjunto de
empreendimentos ambientalmente e socialmente responsáveis, que o movimento
iniciado pelas entidades empresariais quer mostrar.
Impacto econômico
A indústria carbonífera gera 5 mil empregos diretos e mais
de 20 mil indiretos no Sul de Santa Catarina. O setor é responsável por 4% do
Valor Adicionado dos municípios ligados à Associação dos Municípios da Região
Carbonífera (Amrec), de acordo com dados de 2018. “A extração do carvão mineral
é um importante segmento da nossa economia, por muitos anos foi a principal
atividade econômica de Criciúma. No Sul catarinense, abrange carboníferas,
ferrovia, usina térmica e produção de cimento. São 15 municípios envolvidos”,
destaca o presidente da ACIC, Moacir Dagostin.
Para além do impacto local, o presidente do Forcri, Leandro
Eufrásio Teixeira, aponta a importância do setor para a segurança energética.
“Realizar esta campanha em prol ao carvão se faz necessário por sua importância
como uma das principais fontes energéticas. Este setor representa R$ 4 bilhões
na economia catarinense, tendo assim envolvimento direto no movimento econômico
de diversos municípios do sul do estado”, reitera.
Realização: ACIC, ACIT, CDL, FIESC SUL, FACISC e FITIEC.
Apoio: FORCRI e FECOMÉRCIO.
Deize Felisberto
Assessoria de Imprensa da Acic